O que eu aprendi essa semana com o Bill
Esta 'carta' é da Bruna Brisquiliari (A garota que fica atrás das câmeras, comentando, durante os vídeos):
Puxa, vou falar que essa semana foi uma das
mais reveladoras, o Bill realmente foi fundo nessa questão do pai!
Afinal, relação familiar seja com quem for,
irmão, pai, mãe, tios, avós e primos são realmente complicadas!
Mas a minha história é mais ou menos assim,
(ixi lá vem textão rs, ok vou tentar resumir)
Eu cresci com a presença do pai,
ele me criou, mas nunca fomos próximos e nossa relação é baseada em muitas
brigas, ofensas e um desejo desesperado da minha parte de ser perfeita aos olho
dele! ( Poxa consegui resumir)
No vídeo de segunda eu estava na gravação, mas
foi o primeiro vídeo que eu não consegui fazer nenhum tipo de comentário, pois
eu ainda não estava confortável com essa relação “não resolvida”.
Mas conforme
ele foi falando eu comecei a entender muita coisa, acontece que esse
entendimento não estava assim tão claro, mas de algum modo uma luzinha se
acendeu lá dentro ( Segundo o Luiz Antonio Gaspareto , essa luzinha aquece o
nosso coração – quem quiser saber quem é ele e essa tal luzinha procura o Livro
Se liga em Você – Ed. Vida e Consciência)
Mas voltando, eu pude sentir essa
claridade chegando.
Passei o dia todo pensando nas coisas que
foram faladas no vídeo, ( sou muito boa em pensar, mas nada prática em resolver
rs), tentando ligar os pontos, encontrar o fio desse pensamento.
Na Terça-feira veio o texto sobre os
presentes a serem dados no dia dos pais, lembrei de quantas vezes fiz os
presentes pra ele, caramba, foram tantos ( cartinhas, porta caneta, camiseta,
agenda de anotações – criança inventa né? E a escola ajuda um pouco)
Mas ele
raramente ia nas festas de escola ( ele tinha os motivos dele) e eu acabava
entregando pra minha mãe, que depois dava pra ele!
Isso me chateou, de verdade
me machucou e aquela luzinha que tinha se acendido começou a se apagar.
Na quarta veio aquele texto e o podcast,
falando sobre o pai ausente, e foi ai que eu comecei a perceber que embora eu
tivesse a presença dele, ele fora ausente na maior parte da minha vida.
E eu
comecei a entender o quanto isso havia afetado todas, isso mesmo amigas, TODAS as minhas escolhas na vida. ( Tá, nessa
hora a luzinha se acendeu bem forte)
Fiquei pensando e pensando e ai veio o
post ”Deus nos Acuda” de Quinta-feira, falando sobre não se culpar pelo modo que
o seu pai te trata, e ai tudo fez sentido.
Eu passei minha vida inteira me
culpando pelo jeito como o meu pai me tratava, e com isso eu criei pra mim a “verdade” de que eu não merecia ser amada, que eu era imperfeita, que não fazia
nada certo da minha vida, que eu não prestava e nem merecia ser feliz.
E com isso eu pautei a minha vida toda em ser
algo que não era e nem que eu queria, para agradar alguém que nunca veria isso!
E como consequência criei traumas,
infelicidade e baixa-estima.
( Pois é, eu sei o quanto fui “burra”)
Bom, foi ai que eu percebi que não poderia
mudar o passado, mas eu posso mudar o meu futuro e até o meu presente, as
coisas que aconteceram foram escolhas dele, ele teve os motivos, seja pela
criação que ele teve, ou até errando achando que estava acertando, essas são
respostas que jamais poderei dar.
Mas posso ao menos dar a ele a minha
compreensão, hoje posso começar a seguir em paz o caminho do perdão, afinal não
posso julgar aquilo que eu não sei ou não conheço, e os motivos dele eu não
sei!
E com isso eu comecei a entender um outro
ponto – padrões mentais ( no texto de segunda tem isso e naquele dos gatos ecachorros também)
Eu criei um padrão mental negativo, em razão
dos meus problemas com o meu pai e trouxe isso para todos os aspectos da minha vida – amoroso, profissional e até de amizade.
Mas a partir desse meu novo ponto de
vista eu posso criar padrões novos e mais agradáveis.
(Eu sei o que você vai
falar, mas como? Ou “ Falar é fácil”)
Bom, como eu posso tentar falar?!
Imagina
que você vai contar uma estória pra si mesma, todas as noites, e nessa estória você
sempre muda o final para algo melhor e melhor, é mais ou menos assim!
Fácil
realmente não é, porque você tem que acreditar na sua própria estória, ela tem que
ser verdade pra você.
E isso tudo me leva à um outro ponto, que eu venho discutido com o Bill a uns dias, que é sobre escolhas, eu sempre fui da
opinião que nem tudo na vida a gente escolhe.
Por exemplo: insônia, doença, dor
de cabeça, uma situação no emprego ou coisas assim e ele discorda
veementemente de mim dizendo que são escolhas, a não ser que alguém coloque uma
arama na minha cabeça, só assim, talvez não seria uma escolha ( Rs e isso é
verdade, passei algum tempo “brigando” com ele, rsrsr).
Mas por fim, eu acabei entendendo ( Pior que
na maioria das vezes ( OKOK quase sempre!) ele tem razão! Hunpf) , que
realmente nós podemos escolher, continuar com a insônia, com a dor de cabeça,
com a situação no emprego e coisas assim ou simplesmente mudar os nossos padrões
mentais e fazer diferente!
E isso é uma escolha nossa, lamentar ou aceitar,
fugir ou lutar!
E a partir disso, dessa estória nova que
conto à mim mesma todas as noites, eu posso começar a fazer diferente, a viver
diferente e começar a me libertar dos meus traumas.
Agora estou preparada para começar a minha
vida, porque a partir dessas descoberta com relação ao que eu tinha criado com
o meu pai, eu pude começar a mudar o que esta de errado ou do avesso em todos
os aspectos da minha vida!
Bom, mas ok, vamos deixar esse assunto
profundo por um pouco pra falar sobre a culinária, “OMG”, diz pra mim que coisa
mais deliciosa é aquilo?
E o melhor, elas são super fáceis de fazer, o que
combinamos facilita a nossa vidinha, não é mesmo?
Com certeza, as bruschetas eu
vou fazer assim que estiver na folga da minha DIETA – ( ei no último post eu
pedi comida saudável, light ou coisas assim né?!)
Gente, vamos combinar, esses
vídeos de culinárias estão ficando cada vez mais maravilhosos e que
tentação!!!!
Seguindo isso o que falar do post de sábado? Eu
acho que não sou a única que tem insônia ou acha muito difícil lidar com o
silêncio dentro de nós mesmo, mas não posso falar por ninguém além de mim
mesma.
Passo muitas noites em claro, às vezes a TV fica ligada no mesmo canal a
noite toda ( Sabe aquele canal de informação da NET?).
E nem me dou conta que
ele esta lá, apenas fazendo barulho, repetindo o mesmo texto o tempo todo por
horas!
E o mais bizarro disso tudo é que muitas vezes, ah ok sempre, os
problemas e pensamentos ficam bem maiores e insolucionáveis durante a noite, o
que acaba gerando em mim muita ansiedade e desespero e quando o dia amanhece, aquilo se torna pequeno.
É estranho ver como no avançar da madrugada e
a cada hora o problema cresce um pouco mais, os pensamentos se tornam mais
altos, até que no ponto mais tendo disso tudo eu tenho um verdadeiro “MONSTRO”
no lugar de uma questão e “GRITOS” no lugar de pensamento.
E quanto mais alto
esse som fica mais eu aumento a TV, mais eu mexo no celular, mais eu preciso ir
pra outro lugar, até chegar ao ponto de precisar sair do ambiente que eu estou!
(Nossa, não tinha me dado conta disso até agora!).
Só que depois dessa semana, eu acredito, ou melhor
tenho certeza que isso vai mudar, porque comecei a perceber os padrões que
estou acostumada ( Lembram da estória que eu conto?)
Então posso mudar e por
entender as minhas escolhas, finalmente entendi que só fico nessa situação por
escolho sempre “fugir”, ( Isso foi tão fundo, percebi que faço isso com
praticamente tudo na minha vida – Missão Mudar !)
A partir de hoje vou ESCOLHER
enfrentar, encarar!
Vai ser fácil? – CLARO QUE NÃO – mas começar já é alguma
coisa!
Bom, foi só tudo isso que aprendi
essa semana!!
Já esperando pelas lições da semana que vem!
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