sábado, 6 de agosto de 2016

Cães ou gatos? Padrões de personalidade que escolhemos

Cães ou gatos? O que seu animal de estimação tem a ver com seus relacionamentos?

Olá pessoal, esta semana estou na casa do meu irmão, cuidando dos 8 gatos que ele tem.


E isso me fez pensar sobre os padrões de personalidade que acabamos escolhendo inconscientemente.



Que tipo de animal você gosta?


Você já parou para pensar em por quê algumas pessoas gostam de cachorro, outras de gato, outras de salamandras e algumas não gostam de nenhum animal? (geralmente esta pessoa é velha e super chata)

Temos mania de dizer que o animal de estimação tem a cara do dono.

Ou mesmo quando você tem um cachorro ou gato que destrói toda a casa, urina fora do lugar, morde a visita, etc.

Dizemos que esses animais são um 'karma' na nossas vidas.

Então, é bem claro que existe uma grande ligação emocional entre os pets e seus donos.

Mas o que nos faz preferir um ao outro?

Todo animal tem algum traço marcante em sua personalidade.

Vamos usar como exemplo, o cachorro e o gato:

  • Cachorros são fiéis
  • Sempre alegres
  • Quando você volta para casa, parece que acabou de chegar vivo de uma guerra
  • Super-sociáveis na maioria das vezes
  • Andam em matilhas
  • Amor em forma de animal, te lambem, pedem carinho, pegam bolinha
  • Carentes, te seguem por todo lado, pedindo carinho

  • Gatos são independentes
  • São carinhosos mas não são melosos, só pedem carinho quando estão afim
  • Dorminhocos
  • Comilões
  • Preguiçosos
  • Hábitos noturnos
  • Você tem que ir atrás para fazer carinho, muitas vezes
  • Tendências antissociais
  • Quando chega visita, saem correndo
Você pode estar pensando: "Mas Bill, meu cachorro / gato não é assim!"

Calma que já vou chegar lá.

Como pode perceber, mesmo que seu animal não siga todas as características que pus aqui, ele segue um padrão típico do animal em si, além de que cada raça tem suas características específicas.

Mas de modo geral, um cachorro sempre é um cachorro e um gato sempre é um gato.

E o que faz você escolher entre um ou outro (mesmo gostando dos dois), é sua identificação com este ou aquele tipo de personalidade.

Seu animal de estimação diz muito sobre você e seus relacionamentos

Vou dar o exemplo que aconteceu aqui comigo:

Eu, acho que já deu para perceber na minha descrição dos cães e gatos, mesmo tentando ser imparcial, prefiro os cães.

Mas, a gata que meu irmão pegou, estava prenha e ele não sabia.

Nisso, teve uma ninhada de 6 filhotes, que meu irmão não sabia o que fazer, pois não esperava por isso.

Dentre os 6 filhotinhos, recém nascidos, eu escolhi um que seria meu.
(Seria, porque meus pais não quiseram T_T)

Ok, eram filhotes recém nascidos, ainda não tinham uma personalidade visível, certo?!

Acabou que dentre os filhotinhos, eu escolhi o mais capeta de todos (dei o nome de Garry).


(Olha que danada!)

Foi exatamente quando tirei esta foto que comecei a refletir, que por sua vez, acabou virando o tema deste Post.

Se meus pais tivessem deixado eu ficar com ela, e ela estivesse em casa, diria-se que ela é encapetada por ser a cara do dono, não é?!

Mas, na verdade, eu quase não a vejo, só quando meu irmão viaja e eu fico cuidando dos gatos (como hoje).

Então, a personalidade dela não é dependente apenas da criação.

Claro que o jeito que criamos nossos animais, deixando-os fazer algo ou não, influencia.

Mas vou tentar explicar a diferença da Garry para os outros gatos aqui da casa:

  • Quando você abre a porta de casa, todos os gatos saem correndo, ela não está nem aí
  • Eu abro um pacote de salgadinho, ela vem e mete a cara dentro do pacote
  • Ela é brincalhona e não sai correndo quando tento fazer carinho
Como pode perceber, todas essas são características normais de um cachorro, por isso a escolhi.

Mas se ela era ainda um recém nascido na época, como eu sabia que ela seria assim?

Não sabia!

Essa é uma daquelas escolhas inconsciente que fazemos, segundo nossos padrões mentais.

Só de analisar a minha escolha dentre 6 outros filhotes, consegui perceber traços da minha personalidade e da minha escolha em relação às minhas ex-namoradas.

Se você teve a sorte de escolher um animal dentre tantos outros, reflita.

O que fez com que você escolhesse esse animal, dentre tantos outros?

Talvez isso te diga muito sobre sua personalidade e como você escolhe seus parceiros.

Mas se é uma escolha inconsciente, tem algo que eu possa fazer para mudar?

Se você fez esta análise e percebeu que sempre escolhe o namorado que te dá mais trabalho, que te traz mais dor de cabeça, ou qualquer outra conclusão que não te deixou feliz com seu padrão mental inconsciente, talvez você queira saber como faz para mudar isso.

Infelizmente, eu ainda estou no processo de aprender a mudar isto, não cheguei à uma fórmula mágica que resolva isto.

Mas, felizmente, eu conheço alguns psicólogos que podem nos ajudar a entender melhor, talvez num post futuro especial sobre este assunto.

Para este post, eu posso dar dicas do que eu tenho feito e tem me ajudado bastante a mudar meus padrões aos poucos.

Dicas que podem te ajudar a mudar seus padrões mentais


  • A mais importante para mim, no momento, é prestar atenção aos seus sonhos, eles são uma conexão direta entre seu consciente e inconsciente.

    Nossos sonhos nos contam muitas coisas sobre nós e o que está se passando no inconsciente.

    Vários psicólogos famosos como Freud e Jung estudaram muito sobre o assunto e você consegue encontrar vasto material deles na internet.

    Mas quando digo para prestar atenção nos sonhos, não é aquele tipo "cair dente é sinal de mal agouro" (rs).

    Com um entendimento do que seu sonho está querendo te dizer, você pode dar o primeiro passo para mudar seus padrões mentais
  • Não faça a escolha óbvia, reflita.

    Não podemos fazer as mesmas coisas, esperando resultados diferentes.

    Se seu padrão mental faz com que você sempre escolha inconscientemente o mesmo tipo de personalidade, é claro que a nossa escolha mais óbvia estará dentro desses padrões.

    Talvez o jeito de começar a mudar, seja escolher o oposto do que você escolheria normalmente.

    Se escolhemos uma coisa em detrimento de outras, geralmente é porque esta escolha é a que julgamos melhor.

    Então por quê escolher algo que eu sei que não vou gostar?

    Não é uma punição, é simplesmente para quebrar o padrão de escolha que sempre fazemos.

    Assim, sim, conseguimos resultados diferentes.
  • Estudar e tentar entender outros pontos de vista.

    Talvez com o estudo e o entendimento de outros pontos de vista, conseguimos trazer o que está inconsciente para o consciente e assim, fazer mudanças.

    Afinal, só conseguimos mudar conscientemente, algo que temos consciência que acontece.

    É como tentar mudar seus batimentos cardíacos, você não tem consciência sobre o funcionamento dele.

    Mas, você pode fazer ele bater mais rápido ou devagar, através de coisas que você tem consciência, como a respiração ou atividade física.

Conclusão

Como podemos ver, nossas escolhas na vida, principalmente nos relacionamentos que não dão certo, não são questões de má sorte, mas de padrões mentais que nos fazem escolher uma determinada personalidade dentre outras.

Fazer planinhos pode parecer a maneira mais óbvia e fácil de se resolver isso.

Mas não, o melhor jeito, mesmo que lento e dependente de autoconhecimento, é mudar seus padrões mentais.

Boa sorte para todos nós, nesta difícil missão ;)

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